FILMES DO 43º FESTIVAL DE CINEMA DE GRAMADO

O Festival acontece entre os dias 7 e 15 de agosto e já promete ser um dos mais concorridos.

MARCO COM OFICINAS DE FÉRIAS EM JULHO

Mo Marco, seis oficinas de férias em julho. Descubra quais!

SESC CORUMBÁ COM EXPOSIÇÃO DE RUBÉN DÁRIO

Nova Exposição Rubén Dário “Coletivo Individual” permanecerá na Galeria do Sesc Corumbá até o dia 15 de agosto.

FUNDAC ABRE EXPOSIÇÃO: COLETIVO 1 + 1 = BASTANTE

Nas telas, a mistura de elementos como tinta plástica, jornal, retalhos de seda, erva mate e canetas!

MUNHOZ E MARIANO TAMBÉM ESTÃO CONECTADOS

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4 de nov. de 2014

CineSesc apresenta mostra do cineasta alemão Max Ophuls em Corumbá

A partir de hoje, dia 04, o Sesc Corumbá recebe a mostra Max Ophuls, que integra a programação do CineSesc para esta semana. As exibições começam às 19h30 e seguem até quinta-feira. A entrada é gratuita e a classificação é 10 anos.
 
Nascido no dia 6 de maio de 1902, em Saarbrücken na Alemanha, Max Ophuls dirigiu cerca de 30 filmes e é considerado um importante estilista e mestre do cinema. Entrou para a história como o cineasta da valsa, porque se destacou entre os diretores nos movimentos com a câmera, usados para criar um bailado com (e em torno) de seus personagens.
 
Max Ophuls foi jornalista durante a 1ª. Guerra Mundial e depois tornou-se francês por adoção. Estreou no teatro em 1919 como ator para depois se desenvolver como diretor, encenando desde o teatro clássico até a opereta.
 
No cinema, começou como assistente de Anatole Litvak, em 1930, ano em que realizou seu primeiro filme. O primeiro sucesso só veio com “Uma História de Amor”, realizado na Alemanha com o título de Libelei, em 1932. Neste filme, seu estilo elegante e refinado já se definia na adaptação de Arthur Schnitzler, em quem Ophuls mais tarde se inspiraria para criar um dos seus mais importantes filmes, “Conflitos de Amor” em 1950.
 
Confira a Programação:
 
04/11 - CARTA DE UMA DESCONHECIDA - 86 min | Estados Unidos | 1947
Sinopse: Na Viena do século 19, a jovem e tímida Lisa se apaixona por Stefan, pianista famoso e mulherengo. Anos depois, já adulta, ela se entrega a ele. Logo em seguida, o músico parte em turnê sem saber que havia engravidado Lisa.
 
05/11 - NA TEIA DO DESTINO - 80 min | Estados Unidos | 1949
Sinopse: Após a morte acidental do amante indesejável de sua filha, Lucia Harper (Joan Bennett) esconde o corpo para proteger sua família. Após um tempo, o parceiro do morto (James Mason) aparece e começa a chantageá-la. O conforto e a segurança de seu mundo está em perigo, logo tudo começa a desmoronar.
 
06/11 - DESEJOS PROIBIDOS - 105 min | França/Itália | 1952
No início do século 20, em Paris, Louise, mulher de general vende os brincos que ele lhe dera para pagar uma dívida de jogo. Quando o marido descobre, ele compra as jóias de volta e as dá para sua amante, Lola. Depois disso, Louise acaba descobrindo o amor e torna-se menos frívola.
 
08/11 - LOLA MONTES - 115 min | França/Alemanha | 1955
Num circo decadente, a cortesã Lola Montes (1820-1861) estrela um espetáculo sobre a sua vida de aventuras, marcada pelos romances com o compositor Franz Liszt e o rei Ludwig I da Baviera. Por meio de flashbacks, entramos no universo de memórias dessa fascinante e melancólica personagem.

Quarta Erudita apresenta espetáculo “Clássicos ao Violão” de Carmem di Novic

A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul apresenta no projeto Quarta Erudita do dia 5 de novembro o espetáculo “Clássicos ao Violão”, da musicista Carmem Di Novic. O evento começa às 20 horas no teatro Aracy Balabanian do Centro Cultural José Octávio Guizzo. A classificação é livre.

O espetáculo apresentará uma rica coletânea musical através da magia do som do violão, reunindo consagrados autores populares e clássicos de diferentes épocas, estilos e nacionalidades que marcaram a história do instrumento. Contará ainda com a participação do maestro Eduardo Martinelli.

Carmem Di Novic é bacharel em Violão e é Pós-Graduada em Musicoterapia pelo Conservatório Brasileiro de Música. Nasceu no Paraná, onde iniciou seus estudos de violão ainda criança. Fundou em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul a Academia de Música que leva seu nome, na qual foi diretora e professora.

Ao longo de sua trajetória musical também gravou os álbuns “Caminhos de Amor” (1995 - SP), com músicas populares de sua autoria, “Recital de Violão” (2004, MT), no qual interpretou Villa Lobos, Bach, F.Sor, Dilermando Reis, entre outros e “Carmem di Novic interpreta Urany Larangeira”, obra musical para violão solo do músico e compositor brasileiro que foi seu professor por longa data.

Em 2013 lançou o álbum Carmem Di Novic – Recital de Violão, projeto patrocinado pelo Fundo de Investimentos Culturais da Fundação de Cultura. Nele a violonista interpreta músicas de diferentes estilos e épocas, com ritmos variados – valsa, choro e prelúdios – envolvendo autores consagrados, como Dilermando Reis, Canhoto, João Pernambucano, Villa Lobos e Bach, além de composições de autoria própria.

Participou ainda do “Ano do Brasil na França” (2005) com a música “Meu Sertão”, integrando a compilação do CD duplo “The Essential Mato Grosso”. A artista tem realizado apresentações em diversas cidades brasileiras e nos Estados Unidos, incluindo performances em La Crosse, Wisconsin Rapids, Madison, entre outras cidades de Wisconsin (USA).

Serviço: Os ingressos serão vendidos a R$ 15,00 (inteira) e R$ 7,50 (meia) na bilheteria do Teatro Aracy Balabanian com uma hora de antecedência do espetáculo. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 3317-1795 ou no Centro Cultural José Octávio Guizzo, que fica localizado na Rua 26 de Agosto, 453, entre a Calógeras e a 14 de Julho.

Biblioteca Estadual abre exposição “Consciência Negra no Brasil – uma reflexão de luta e liberdade”

A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul abre no dia 4 de novembro (terça-feira), às 8 horas, na Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaías Paim a Exposição Literária “Consciência Negra no Brasil – uma reflexão de luta e liberdade”, que contará com obras literárias, históricas, fotográficas e biográficas sobre grandes figuras da cultura afro-descendente no Brasil e no mundo.

Em 20 de novembro o Brasil celebra o Dia Nacional de Luta Contra a Discriminação Racial ainda discutindo a questão de cotas raciais e políticas de ação afirmativa. A Exposição Literária da Biblioteca Pública Estadual relembra a grande importância dos afrodescendentes nos aspectos cultural, religioso, esportivo, gastronômico e principalmente, na formação político-social de nosso país.

Entre os livros que estarão expostos estão obras essenciais sobre o estudo da questão racial: “Casa Grande & Senzala” e “Sobrados e Mucambos”, do sociólogo e historiador social Gilberto Freyre; “Os Africanos no Brasil”, uma obra de etnologia do professor Raimundo Nina Rodrigues, pioneiro nos estudos africanos no país, impresso inicialmente em 1906, “Campanha Abolicionista”, coletânea de artigos de José do Patrocínio e “O Terreiro e a Cidade” – A forma social negro-brasileira, um estudo sobre a cultura negra no Brasil do sociólogo Muniz Sodré.

A exposição conta ainda com “Ser Negro no Brasil Hoje”, da antropóloga e professora da UFMS Ana Lúcia Farah Valente; “Os Infames da história”, da historiadora Lilia Ferreira Lobo, “Egressos do Cativeiro”, um estudo sobre a escravidão no país, feita pelo historiador Roberto Guedes, “Nação Quilombo”, uma análise sobre a afrodescendência da cultura brasileira descrita por Joel Rufino dos Santos, Nei Lopes e Haroldo Costa e “As Religiões Africanas no Brasil”, do sociólogo francês que integrou a missão de professores europeus à recém-criada Universidade de São Paulo, para ocupar a cátedra de sociologia.

No âmbito internacional temos “Reflexões sobre o Racismo”, do filósofo francês Jean-Paul Sartre e “Racismo em Mente”, uma coletânea de textos organizados por Michael P. Levine e Tamas Pataki.

A mostra conta com livros sobre o acervo do Museu Afro Brasil, todo dedicado à cultura afro-brasileira nas artes plásticas e visuais, bem como material produzido pelo próprio museu como os dedicados a Theodoro Sampaio, o sábio negro entre os brancos e José do Patrocínio, um afro-brasileiro que encabeçou a grande luta abolicionista e participou ativamente da vida cultural brasileira como escritor, poeta, jornalista e inventor.

Já o livro “O negro na fotografia brasileira do século XIX” é uma pesquisa histórica e fotográfica de George Ermakoff; Réplica e Rebeldia, com artistas brasileiros e de Angola, Cabo Verde e Moçambique, países africanos de língua portuguesa, também aborda através de fotos as realidades nos continentes.

Entre as biografias em exposição estão a música a vida de “Tim Maia Vale Tudo”, escrito por Nélson Motta, “Os Sonhos não envelhecem”, de Márcio Borges, sobre Milton Nascimento e seus companheiros do Clube da Esquina e “A música de Milton Nascimento”, escrita pelo compositor Chico Amaral; o “Divino Cartola, uma vida em verde e rosa” de Denilson Monteiro, “Pixinguinha vida e obra” sobre a vida do compositor de “Carinhoso”, por Sérgio Cabral; “Heitor dos Prazeres, sua arte e seu tempo”, por Alba Lírio e Heitor dos Prazeres Filho, “Wilson Batista, o samba foi sua glória!” de Rodrigo Alzuguir e as músicas do cantor e compositor Djavan, dentre outros.

No cinema e na televisão temos Grande Otelo; no esporte, Pelé, a estrela negra em campos verdes, sobre o maior jogador de futebol de todos os tempos; na literatura as obras completas do maior escritor brasileiro: Machado de Assis, do simbolista Cruz e Souza, o poeta do desterro com seus Broquéis, Faróis e últimos sonetos, A vida de Lima Barreto, jornalista e escritor que com o seu “Clara dos Anjos” trata da questão racial, preconceito e suas consequências e a do grande poeta baiano Castro Alves, com Os Escravos e Tragédia no Mar/Navio Negreiro, que tem como núcleo temático o problema da escravidão no Brasil.

Dos grandes líderes negros no mundo há os livros sobre Mandela, prefaciado por Kofi Annan e Nelson Mandela, o homem e o movimento com prefácio do arcebispo sul-africano Desmond Tutu, escrito por Mary Benson.

Serviço: A Exposição Literária “Consciência Negra no Brasil – uma reflexão de luta e liberdade” será inaugurada nesta terça (4 de novembro) e permanece aberta ao público durante todo o mês. Pode ser visitada pela comunidade em geral de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h30.

Fundação de Cultura abre nesta terça as portas do Salão de Arte

A Fundação de Cultura do governo de Mato Grosso do Sul abre nesta terça-feira (4 de novembro), às 19h30, no Museu de Arte Contemporânea (Marco) a exposição do Salão de Arte de Mato Grosso do Sul 2014.

Foram selecionadas obras dos artistas Ana Paula Nogueira (MS); Evandro Batista Prado (MS); Giovanni Ferreira de Souza (RJ); José Henrique Silveira Yura (MS); Karine Gomes Perez Vieira (RS); Luiz Fernando Ricardi (SP); Lucio Volpini (RJ); Maicon Medeiros da Silva (SP); Maiana Nussbacher (SP); Marcelo Buainain (RN); Monica Flávia Cardoso Carvalho (SE); Marilene Maria Zanchet (PR); Patrícia Gomes Helney (MS); Priscilla de Paula Pessoa (MS); Rodrigo Zini Mendes (PR); Sônia Costa Correa (MS); Telma Castro Cordeiro (MS); Vane Sanches Barini (SP); Vânia Paula Jucá Santos (MS); Venise Paschoal de Melo (MS).

Dos vinte selecionados, sete artistas serão premiados com R$ 6 mil cada e suas obras incorporadas ao acervo do Marco – Museu de Arte Contemporânea, da Fundação de Cultura. Os demais artistas (13 no total) receberão um prêmio no valor de R$ 1 mil.

Os artistas premiados são Giovanni Ferreira de Souza (RJ), José Henrique Silveira Yura (MS), Luiz Fernando Ricardi (SP), Lucio Volpini (RJ), Maiana Nussbacher (SP), Marcelo Buainain (RN) e Priscilla de Paula Pessoa (MS).

A Comissão de Seleção que avaliou a documentação e as imagens foi formada por Zilá Soares (artista plástica e professora especialista em Artes e História da Arte), Jonas Eduardo Martins de Santana (artista visual especialista em Artes Visuais, secretário do Conselho Municipal de Políticas Culturais e coordenador do curso técnico em Comunicação Visual do Centro de Educação Profissional Ezequiel Ferreira Lima) e Douglas Raldi Pereira (artista plástico, professor universitário e gestor cultural).

Proposta - O Salão de Arte de Mato Grosso do Sul tem como objetivo ampliar o diálogo com a produção atual das artes visuais e estimular a reflexão sobre a produção cultural brasileira, contribuindo com a promoção, difusão e expansão da diversidade da linguagem artística e cultural, além de possibilitar a compreensão das múltiplas expressões, não se limitando somente as de caráter local.

Esta será a sexta edição do Salão de Arte desde que foi recriado pelo governo do Estado após 14 anos sem ser realizado. Desde então premiou 80 artistas contemporâneos da área das artes plásticas.

“A realização de um Salão como este possibilita o aparecimento de novos talentos na área, o intercâmbio de informações e o contato do público local com novas linguagens neste setor. Enfim, oxigena a produção das artes visuais no Estado”, analisa Américo Calheiros, presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul.

Serviço: Esclarecimentos e informações complementares sobre o Salão de Arte de Mato Grosso do Sul podem ser obtidos no Núcleo de Artes Visuais da Gerência de Desenvolvimento e Difusão de Programas Culturais da Fundação de Cultura, através dos telefones 3316-9170 (Núcleo de Artes Visuais, das 8h às 13h30) ou 3326-7449 (Marco, das 12h às 18 horas).

Centro Cultural realiza pré estreia do filme “Sobá, Trilhos e Silêncio" com entrada franca

O Centro Cultural José Octávio Guizzo exibe realiza nesta terça-feira (4 de novembro), às 19 horas, no Teatro Aracy Balabanian a pré estreia do filme “Sobá, Trilhos e Silêncio", que celebra o centenário da imigração japonesa em Campo Grande. A classificação é livre e a entrada é franca.

A obra é baseada em fatos ocorridos a partir da vinda dos primeiros imigrantes japoneses para a cidade. Ambientado nas décadas de 50 e 80, o filme irá resgatar conquistas, conflitos e a essência de um povo construtores do futuro.

Sobá, Trilhos e Silêncio (2014/72’) conta a história fictícia de Elisa (Tatiany Furuse), uma jovem nipo-brasileira criada em São Paulo por mãe solteira, sem nenhum contato com a família e a cultura oriental, que vem para a capital sul-mato-grossense descobrir suas origens.

O ator Chao Chen (Morde & Assopra, Em Família - Rede Globo) é Oshiro, primo de Elisa, agricultor de hortaliças e responsável em conservar a tradição da família. Já Renato Rabelo (Zorra Total, A Viagem - Rede Globo) é Bernardo, personagem inspirado na obra de Manoel de Barros. O elenco conta ainda com Espedito Di Montebranco, Silvio Mori, Noêmyah Rodrigues, Alyadna Freitas, Chan Suan e participação especial de Roberto Higa.

O projeto conta com o apoio do governo do Estado, através de sua Fundação de Cultura, Prefeitura Municipal de Campo Grande (Fundac), Associação Okynawa, Bahamas Apart Hotel, Plaenge, Arco da Velha - Bazar & Brechó Top, Macarena Vídeo, Anúbis Home Studio, Rancho Izaurita, Robertinho Hair, Temakeria Sushi Bar,  Sabor Enquilo, Unhas de Cinema, Arara Azul Tecidos para decoração, Ótica Vitória, Brecharia Bazar e Brechó da Kássia e parceria da Associação Nipo-Brasileira, Sindicato dos Ferroviários de Campo Grande e Escola Visconde de Cairú.

Além da pré estreia na terça-feira, o filme será exibido ao público também no dia 5 de novembro (quarta), às 19 horas, no Plenarinho da Câmara Municipal; no dia 6 (quinta), às 19 horas, no Auditório da MACE e no dia 7 (sexta), às 20 horas, na Associação Okinawa.

Serviço: Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 3321-2764 ou no Centro Cultural José Octávio Guizzo, que fica localizado na Rua 26 de Agosto, 453, entre a Calógeras e a 14 de Julho.

Governo lança livro sobre talentos da Literatura de MS

O governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, realiza no próximo dia 6 de novembro (quinta-feira), às 8h30, na Governadoria, o lançamento do livro Vozes da Literatura. A solenidade é aberta ao público.

A obra, com mais de 300 páginas e fino acabamento, apresenta perfis e fotos de 50 escritores, entre homenagens póstumas e autores contemporâneos de nosso Estado.

“Trata-se da quinta publicação da série Vozes, que homenageia expressivos artistas sul-mato-grossenses”, sublinha o presidente da Fundação de Cultura, Américo Calheiros. “Neste volume, 50 nomes que fizeram e fazem Literatura em nosso Estado se dão a conhecer um pouco mais. São cronistas, poetas, contistas, romancistas, ensaístas, memorialistas, historiadores – representantes do que se pode conceituar Literatura em seu sentido mais amplo.”

Segundo os organizadores do livro, Fabio Pellegrini e Melly Sena, o trabalho de elencar os nomes enfocados foi uma árdua missão. Felizmente, não por falta deles e sim pelas revelações que vêm se multiplicando em nosso Estado, somando-se a autores consagrados e constituindo uma crescente produção que, certamente, frutificará cada vez mais pujante nas gerações futuras.

Os perfis dos escritores foram redigidos por 48 autores convidados, conhecedores da vida e obra de cada um dos homenageados. O texto de apresentação, de autoria de Albana Xavier Nogueira, traça um panorama da história da Literatura em nosso Estado, desde os primeiros relatos feitos por viajantes e desbravadores (como Luís de Albuquerque de Melo Pereira e Cáceres, Ricardo Franco de Almeida Serra e Augusto João Manoel Leverger) até a aplicação das novas tecnologias na área e o necessário trabalho de formação de leitores, passando pelo papel desempenhado pela imprensa na descoberta e revelação de talentos.

A apresentação visual da obra, que tem design gráfico assinado pela artista visual Desirée Melo, é valorizada pelo trabalho fotográfico de Rachid Waqued, que assina a maioria dos retratos dos autores.

Serviço: A solenidade de lançamento acontece dia 6 de novembro, às 9 horas, no auditório da Governadoria, localizado na Avenida do Poeta, bloco 8, Parque dos Poderes, em Campo Grande. O livro posteriormente será distribuído a bibliotecas, escolas públicas e instituições culturais.

3 de nov. de 2014

CineSesc apresenta mostra do cineasta alemão Max Ophuls

A partir da próxima terça-feira, dia 04 de novembro o CineSesc apresenta, no Sesc Horto, a Mostra Max Ophuls, com exibições às terças-feiras às 19h30 até o dia 25 de novembro.  

Nascido no dia 6 de maio de 1902, em Saarbrücken na Alemanha, Max Ophuls dirigiu cerca de 30 filmes e é considerado um importante estilista e mestre do cinema. Entrou para a história como o cineasta da valsa, porque se destacou entre os diretores nos movimentos com a câmera, usados para criar um bailado com (e em torno) de seus personagens.

Max Ophuls foi jornalista durante a 1ª. Guerra Mundial e depois tornou-se francês por adoção. Estreou no teatro em 1919 como ator para depois se desenvolver como diretor, encenando desde o teatro clássico até a opereta.

No cinema, começou como assistente de Anatole Litvak, em 1930, ano em que realizou seu primeiro filme. 

O primeiro sucesso só veio com “Uma História de Amor”, realizado na Alemanha com o título de Libelei, em 1932. Neste filme, seu estilo elegante e refinado já se definia na adaptação de Arthur Schnitzler, em quem Ophuls mais tarde se inspiraria para criar um dos seus mais importantes filmes, “Conflitos de Amor” em 1950.

Confira a Programação:

• 04/11 - CARTA DE UMA DESCONHECIDA - 86 min | Estados Unidos | 1947

Sinopse: Na Viena do século 19, a jovem e tímida Lisa se apaixona por Stefan, pianista famoso e mulherengo. Anos depois, já adulta, ela se entrega a ele. Logo em seguida, o músico parte em turnê sem saber que havia engravidado Lisa.

• 11/11 - NA TEIA DO DESTINO - 80 min | Estados Unidos | 1949

Sinopse: Após a morte acidental do amante indesejável de sua filha, Lucia Harper (Joan Bennett) esconde o corpo para proteger sua família. Após um tempo, o parceiro do morto (James Mason) aparece e começa a chantageá-la. O conforto e a segurança de seu mundo está em perigo, logo tudo começa a desmoronar.


• 18/11 - DESEJOS PROIBIDOS - 105 min | França/Itália | 1952

No início do século 20, em Paris, Louise, mulher de general vende os brincos que ele lhe dera para pagar uma dívida de jogo. Quando o marido descobre, ele compra as jóias de volta e as dá para sua amante, Lola. Depois disso, Louise acaba descobrindo o amor e torna-se menos frívola.


• 25/11 - LOLA MONTES - 115 min | França/Alemanha | 1955

Num circo decadente, a cortesã Lola Montes (1820-1861) estrela um espetáculo sobre a sua vida de aventuras, marcada pelos romances com o compositor Franz Liszt e o rei Ludwig I da Baviera. Por meio de flashbacks, entramos no universo de memórias dessa fascinante e melancólica personagem.

Marco inaugura exposição fotográfica “Le Grandi Bellezze” do italiano Giovanni Favero

O Museu de Arte Contemporânea (Marco), unidade da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, inaugura na terça-feira (4 de novembro), às 19h30 a mostra de fotografias Le Grandi Bellezze, do italiano Giovanni Favero. A exposição conta com o patrocínio da Unesco (Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura).

Le Grandi Bellezze - Fotografias de Cinco Patrimônios da Humanidade apresenta ao público obras do artista Giovanni Favero em suas viagens pelo mundo, especialmente o Brasil. A exposição revela o olhar sensível desse italiano sobre paisagens espetaculares tanto da natureza quanto da arquitetura, documentando a beleza do mundo ao nosso redor.

“Favero não só tirou fotos, escolheu o que procurar, como enquadrar e o que devolvê-lo para nós. Entre os milhares de tiros “possíveis” e fotos de objetos ele é capaz de ver coisas diferentes, posições de pesquisa e emoções fora do comum. Não é pesquisa pura do sentido “estranho” ou de fazer, é ao contrário, o coração e os olhos, sentimento e emoção, uma nova maneira de ver as mesmas coisas”, explica Federico Marzari, curador da exposição.

A mostra revela tanto as habilidades técnicas de Giovanni como a composição espacial e enquadramento da foto, fazendo com que a fotografia “material” brinque com a profundidade, transmitindo sensações táteis. “Seu olhar fotográfico é a soma dos vários aspectos, tais como cortes em perspectiva, enquadramento, iluminação, saturação de cor, preto e branco que se manifesta em seus sentimentos e sua investigação. Olhando as obras se percebe que são ricas de detalhes, tons, matizes, que aparecem em cada leitura com maior nitidez”, enfatiza Marzari.

Giovanni Favero tem mais de 30 anos de trabalho na indústria gráfica e editorial e é pioneiro no estudo e na realização de projetos gráficos por meio da Apple Computer. É referência em projetos em técnicas de computação aplicada à Desk Top Publishing e Fotografia Digital. Também presta consultoria para as seguintes empresas: Benetton Group, Diadora, Luxottica, Rossignol-Lange, DITEC Group, Ugolini.

Sua documentação fotográfica de pesquisa pessoal sobre as Dolomitas (cadeia montanhosa dos Alpes orientais ao norte da Itália) levou-o a apresentar os seus trabalhos em lugares diferentes. Estes eventos incluem exposições importantes no Brasil em 2014: Foz do Iguaçu, Curitiba e Campo Grande.

Serviço: A exposição Le Grandi Bellezze - Fotografias de Cinco Patrimônios da Humanidade, de Giovanni Favero, será aberta na terça-feira (4 de novembro), às 19h30 e pode ser visitada de terça a sexta, das 12h às 18 horas. Sábados, domingos e feriados, das 14h às 18 horas. A mostra fica em exposição no Marco até o dia 31 de janeiro de 2015.

O Museu de Arte Contemporânea fica na Rua Antônio Maria Coelho, nº 6000, no Parque das Nações Indígenas. Outras informações e agendamento com escolas para a realização de visitas mediadas com as arte-educadoras do Programa Educativo basta ligar no telefone (67) 3326-7449.

Lançada a Enciclopédia das Águas se torna referência para o futuro

Em solenidade realizada nesta sexta-feira (31 de outubro) na Governadoria, a Fundação de Cultura do governo do Estado e o Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul (IHGMS) lançaram a “Enciclopédia das Águas”, projeto que levantou dados sobre todos os cursos de água do território sul-mato-grossense.

Trabalho ainda inédito no país, a obra conta com 335 páginas e será uma referência para estudos nas áreas de geografia, topografia, hidrografia, história, cultura, turismo e meio ambiente. Foram catalogados 7,2 mil cursos de água, entre córregos, rios e vazantes. Deste total, 5,1 mil possuem mais de 10 quilômetros. O projeto também será disponibilizado na internet, na página do IHGMS.

De acordo com a geógrafa e professora Angela Antonieta Athanazio Laurino, que participou diretamente das pesquisas, foram utilizados no projeto dados repassados por municípios do Estado e centenas de cartas cartográficas produzidas por um mapeamento completo do território brasileiro feito por fotos aéreas, completado no início da década de setenta.

Porém o projeto foi além: se baseou também em mapas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, da Diretoria de Serviço Geográfico do Exército e até nos precisos registros cartográficos produzidos pela Comissão Rondon, chefiada pelo marechal Cândido Mariano da Silva Rondon durante a expedição de construção em território sul-mato-grossense da linha telegráfica Corumbá – Cuiabá, entre os anos de 1900 e 1906.

“Foram quase sete anos de muita pesquisa. Analisamos minuciosamente mais de 3,5 mil cartas cartográficas geralmente em bases de escala de 1 por 100 mil, o que possibilitou o estudo mais detalhado dos recursos hídricos. Um levantamento manual que catalogou 7.200 verbetes e que pode ser ampliado no futuro”, explica a professora Angela.

De acordo com o professor Hildebrando Campestrini, presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, além de fazer uma análise geográfica extensa, a Enciclopédia das Águas também aborda o contexto histórico dos rios e córregos, algo extremamente importante no estudo da formação da cultura sul-mato-grossense, já que os cursos de água foram as primeiras “estradas” dos povos que constituíram as primeiras comunidades do Estado.

Distribuição e legado - Foram impressas mil publicações através de investimento total de R$ 190.786,00 garantidos pelo governo do Estado através do Fundo de Investimentos Culturais da Fundação de Cultura. O livro, acompanhado de um DVD, será distribuído para bibliotecas, estabelecimentos educacionais e culturais do Estado.

As primeiras edições já foram encaminhadas pela Fundação de Cultura para as 364 bibliotecas das escolas da Rede Estadual de Mato Grosso do Sul. Em convênio celebrado com a Secretaria de Educação na quinta-feira (30 de outubro) foram distribuídas 17.472 publicações em caixas contendo 48 títulos para todos os estabelecimentos estaduais de ensino.

“Este é um projeto que foi pensado há mais de seis anos. Em um momento nacional de reflexão sobre o bom uso deste importante recurso natural, a Enciclopédia das Águas é importantíssima no sentido de ser utilizada como fonte para recuperar cursos d’água que sofreram a ação deletéria do homem e também para ajudar a preservar o que está intocado. Sem sombra de dúvidas um estudo como este serve de importante legado para o nosso futuro”, analisou o governador André Puccinelli.

“Os registros dos cursos de água no Estado eram antigos. Esta obra nos dá agora uma excelente oportunidade de examinar profundamente todos os aspectos dos rios e lagos que formam nossas bacias. É uma obra histórica de vital importância que nos coloca na vanguarda do país“, afirma Américo Calheiros, presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul.